“Muitos dizem para nossos cavalos que Exú precisa de “um agrado” para que
possa ajudar e dar caminho material. Porque não perguntam a nós, quando
estamos incorporados em nossos cavalos? Como, esses que fazem tal afirmação,
podem saber o que quer ou precisa a entidade do seu irmão de terreiro?
Nós é que falamos aos nossos cavalos o que precisamos e o que não
precisamos pois esse é um trabalho entre médium e entidade. Procuramos nossa
evolução para alcançarmos a luz maior e para isso precisamos cumprir nossa
tarefa no astral e em terra ,quando trabalhamos com nossos escolhidos.
Permitam, chefes de terreiro, zeladores, comandantes que façamos o que nos
foi incumbido mas para que isso aconteça precisamos de médiuns sérios, que
nos respeitem e nos deixem trabalhar dentro das leis que regem a Umbanda.
Precisamos de médiuns inteiros, que não nos usem para falar coisas sem
fundamentos ou fiquem a devanear em nome de Exú. Cavalos, aquietem seus
corpos e suas mentes para que possamos, por seu intermédio, passar as
mensagens e assim realizar nosso verdadeiro trabalho dentro da Umbanda. Não
se preocupem com nomes, que tipo de marafo ou roupa iremos usar pois isso
acontecerá dentro do tempo correto, mas lembrem-se de sentir no âmago de
seus corações a vibração que emitimos pois se não souberem a diferença
vibratória entre um Exú da lei de Umbanda e um Kiumba, se fazendo passar por
um, então ainda não estão preparados para o real e verdadeiro trabalho.
”Um Exú trabalhando para alcançar a luz maior"
Médium: Aluizio Veras